MediaLab.UFRJ investiga uso de aplicativo de terapia digital

Que concepções de bem estar psíquico e emocional legitimam as funcionalidades do aplicativo de terapia digital Cíngulo? Em que medida a ênfase na autonomia individual, muito presente em seu discurso institucional, reaparece na experiência de uso do app? De que modo uma “terapia guiada por dados” reflete reconfigurações das práticas terapêuticas no atual contexto de digitalização da vida e de hegemonia neoliberal? Quais as implicações do ideal da “não fricção”, visado pela indústria digital em seus produtos, numa proposta terapêutica?

Estas são algumas das perguntas que animaram a investigação realizada pelo MediaLab.UFRJ e cujo resultado divulgamos hoje no relatório “O app no divã: um estudo de caso do aplicativo Cíngulo”.

Através de uma simulação da “jornada da usuária”, isto é, da trajetória que uma pessoa efetua ao baixar, abrir e utilizar o Cíngulo, buscamos compreender as funcionalidades do aplicativo, refletindo sobre o tipo de cuidado e experiência que promove aos usuários. Também nos debruçamos sobre as avaliações explícitas que estes fazem do app, analisando (em uma metodologia quanti/quali) os comentários sobre o Cíngulo na Google Play Store.

O relatório corresponde à segunda etapa da pesquisa que vem sendo desenvolvida pelo laboratório desde 2019 sobre aplicativos de autocuidado psicológico e emocional, os PsiApps.

A pesquisa inteira agora está disponível no site https://psiapps.medialabufrj.net/ com versão em PDF gratuita de cada relatório.

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