Encontro #2: Extrativismos, Tecnopolíticas e Lutas Decoloniais – Feminismos Latinoamericanos

No dia 03 de julho, a Lavits e a Pós-Graduação em Ciências Humanas e Pensamento Decolonial da PUC-SP realizam o Encontro #2 do Ciclo Extrativismos, Tecnopolíticas e Lutas Decoloniais.  Este segundo encontro do ciclo tem como tema “Feminismos Latinoamericanos” e contará com Paola Ricaurte (Tecnológico de Monterrey) e Graciela Natansohn (UFBA), além de Fernanda Bruno na mediação. O encontro acontece no Auditório 100 e é aberto e gratuito.

Paola Ricaurte (Tecnológico de Monterrey) 

Paola Ricaurte é pesquisadora associada no Departamento de Mídia e Cultura Digital do Tecnológico de Monterrey e professora associada no Berkman Klein Center for Internet & Society da Universidade de Harvard. Junto com Nick Couldry e Ulises Mejías, ela co-fundou a Tierra Común, uma rede de acadêmicos, profissionais e ativistas interessados em descolonizar dados. Ele participa de vários comitês de especialistas, tais como a Parceria Global para Inteligência Artificial (GPAI), o Índice Global de IA Responsável e o Grupo de Especialistas para a Implementação da Recomendação da UNESCO sobre a Ética da Inteligência Artificial. Ela é membro da <A+> Alliance for Inclusive Algorithms e coordena o nó latino-americano e caribenho da Rede de Pesquisa Feminista em Inteligência Artificial, f<a+i>r, de onde ela promove um projeto de pesquisa-ação e inovação para o desenvolvimento de tecnologias a partir de uma estrutura feminista e descolonial. Além de seu trabalho acadêmico, ela participa de iniciativas da sociedade civil para promover políticas públicas voltadas para o desenvolvimento de tecnologias de interesse público.

Graciela Natansohn (UFBA)

Professora da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Suas pesquisas e produções concentram-se na interseção entre a comunicação digital e o feminismo: questões de gênero nas tecnologias digitais e no jornalismo; ciber-hack-transfeminismos e tecnofeminismos. Coordena o grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologias Digitais e Cultura (GIG@/UFBA) Graduada em Jornalismo (Universidad Nacional de La Plata, Argentina,1984) fez mestrado (1998) e doutorado (2003) em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. Pós-doutorados em Universidad Nacional de Buenos Aires/UBA (Argentina, 2012-2013) sob supervisão da Dra. Diana Maffia, e na Universidad Nacional Autónoma de México/UNAM (México, 2019-2020), sob supervisão da Dra. Aimée Vega Montiel.. É membra da Rede Latino-americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (LAVITS) e da Rede de Investigadores en Apropiación de Tecnologías Digitales (RIAT). Forma parte do GT Tecnologias Digitales e Interseccionalidades, de CLACSO.Organizou os e-books Jornalismo de revista em redes digitais (Salvador/Brasil, Edufba, 2013), Internet em código feminino, teorías y práticas (Bueno Aires, La Crujía, 2013), Internet e feminismos, olhares sobre violências sexistas em América Latina, em colaboração com Florencia Rovetto (Salvador/Brasil, Edufba, 2019), Cuidados Digitales durante la Pandemia – em colaboração com Florencia Goldsman (Derechos Digitales, 2020) e Ciberfeminismos 3.0 (Covilhã/Portugal, LabCom, 2021), além de publicar em diversas revistas académicas das áreas de gênero e comunicação.

Fernanda Bruno (UFRJ)

 Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura e do Instituto de Psicologia da UFRJ. É coordenadora do MediaLab.UFRJ, pesquisadora do CNPq e membro-fundadora da Rede latino-americana de estudos em vigilância, tecnologia e sociedade/LAVITS. Foi pesquisadora visitante na Sciences Po, Paris (2010-2011) e no Departamento de Humanidades Digitais do King’s College, Londres (2019-2020). Atualmente, é pesquisadora colaboradora do Surveillance Studies Centre da Queens University, Canadá. É co-editora da Revista DR.

 

Ciclo Extrativismos, Tecnopolíticas e Lutas Decoloniais – O objetivo deste ciclo de seminários é promover um diálogo entre pesquisadoras de diferentes áreas disciplinares e ativistas que trabalham com direitos territoriais, socioambientais e tecnologias. Os debates do ciclo terão como foco as reinscrições da lógica colonial-extrativa sobre territórios e populações da América Latina a partir da crescente mediação cibernética na vida contemporânea, atualizando as expressões dos diversos extrativismos: informacional, epistêmico, bens comuns, territórios e formas de vida.


Arte: Manoela Jazar

 

 

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