[JararacaLab] “Sem olhar para trás: Museu do Amanhã e apagamento do passado”

“Sem olhar para trás: Museu do Amanhã e apagamento do passado” é um ensaio de autoria de quatro Jararacas, Juliana Marques, Mariana Kauchakje, Marco Mariano e Wanderson Schmidt.

A requalificação urbana é constantemente compreendida como uma formalização de um espaço de constituição informal. Existem, porém, nesses espaços, vivências, tecidos sociais e memórias que podem ser apagadas a partir de um planejamento urbano não participativo, que desconsidera a relação usuário-espaço.

Através da investigação do Museu do Amanhã, as autoras e os autores argumentam que “a efetividade plena do que é entendido como desenvolvimento sustentável passa necessariamente por uma produção do urbano mais inclusiva, participativa e que leve em consideração os atores locais, suas relações com o espaço e sua construção identitária a partir da memória local no tecido social que se sobrepõe a rede urbana.”

O ensaio ainda reforça perguntas que permanecem sem repostas: “qual o amanhã que queremos? Quais marcas do passado levaremos para o futuro? Qual verdade queremos contar? É neste sentido que a ‘memória das resistências’ esmagadas pelo ‘Museu do Amanhã’ não podem morrer, é uma tarefa ética, politicamente ideal e contemporânea.”

Texto completo no Medium do JararacaLab: https://medium.com/jararaca/sem-olhar-para-trás-um-arranjo-sociotécnico-do-apagamento-do-passado-pelo-museu-do-amanhã-no-rio-e08d46eefeca.

Foto: Fabio Souza/MAM. ‘Bandeira brasileira’, por Leandro Vieira.

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