“O que está em jogo na expansão do wi-fi público em São Paulo”, do Nexo

O Nexo levantou uma discussão importante sobre o modelo de negócio permitido aos fornecedores de conexão para a expansão do wi-fi em espaços públicos de São Paulo, segundo a lei municipal que o coloca em vigor. O texto da lei sancionada pelo prefeito João Doria oferece aos prestadores do serviço as informações de navegação do usuário para a elaboração de perfis de consumo e, segundo a matéria, ao “obrigar que todos realizem um cadastro, fornecendo nome, e-mail e outras informações possíveis (como conexão ao Facebook, por exemplo) vincula os dados coletados à identidade dessa pessoa física, o que pode ser perigoso para a privacidade”. Bruno Bioni, pesquisador da Lavits, foi entrevistado pela repórter Juliana Domingos de Lima para a reportagem “O que está em jogo na expansão do wi-fi público em São Paulo” e falou sobre o saldo de políticas públicas como o programa “WiFi Livre SP”:

“No caso, o que ficou claro é que, para cobrir esses custos de aparelhar a conexão nos espaços públicos, em vez de o Estado, o formulador de política pública, despender de dinheiro, analisar o investimento e prover a conexão, o que ele está fazendo é pagar isso por meio dos próprios usuários do wi-fi público.

Quando a gente olha, em um cenário maior, para uma cidade inteligente, onde todos os objetos sensores vão estar conectados, estou levantando até onde vai essa lógica em que a moeda de troca ou pelo menos uma maneira de o gestor público equacionar essa expansão dos serviços públicos vai se dar pelo fornecimento dos dados pessoais dos cidadãos.”

Confira a reportagem completa aqui.

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