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IV Simpósio Internacional LAVITS
“Novos paradigmas da vigilância? Perspectiva da América Latina”
A Rede Latinoamericana de Vigilância, Tecnologia e Sociedade realizará seu IV Simpósio Internacional na cidade de Buenos Aires, Argentina, entre 21 e 23 de novembro de 2016, no Centro Cultural General San Martín (Sarmiento 1551). Depois de edições no Brasil e no México, este será o primeiro o Simpósio realizado na Argentina.
O IV Simpósio LAVITS buscará debater sobre a existência de novos paradigmas da vigilância, produzindo uma perspectiva desde a América Latina.
Confira o site oficial do evento aqui.
O imaginário popular sobre a vigilância inclui a existência de espiões e enormes redes de inteligência dedicadas ao monitoramento de cidadãos “suspeitos”. Ainda que este paradigma de vigilância possa ter sido vigente em outras décadas, é certo que com o advento das tecnologias digitais, os custos da vigilância, tanto estatal como corporativa, têm baixado dramaticamente. Isso permite que se acumulem dados sobre os cidadãos de maneira preventiva, mesmo quando não haja razões fundamentadas para a existências dessas bases de dados.
A modificação na narrativa da segurança a partir do atentado contra as Torres Gêmeas permitiu que se incorporasse uma nova doutrina de vigilância de “informação total”. Essa nova doutrina é diametralmente oposta a qualquer princípio de direitos humanos, mas o secretismo na gestão da informação e a aceitação de cooperação entre o setor público e o privado na coleta e processamento de dados convertem este tipo de vigilância numa prática fora do controle público.
A incorporação de tecnologia em numerosos âmbitos da vida cotidiana – desde as ruas com câmeras de vigilância até os espaços mais íntimos povoados com dispositivos inteligentes que informam dados sobre os usuários para terceiros – vem tornando a vigilância mais ubíqua e invisível. Os marcos regulatórios que deveriam proteger os cidadãos têm se tornado obsoletos diante desta realidade, e a ausência de prestação de contas no setor público e privado complexifica o cenário no momento da tomada de decisões.
O desafio é, como nunca antes, global. Os dados que se produzem sobre um usuário na América Latina são transferidos a um centro de processamento nos Estados Unidos para que sejam analisados na Europa. A novas doutrinas de segurança incluem conceitos difusos como de “ciberguerra” para implementar mecanismos cada vez más complexos de coleta de dados digitais. Os cidadão se veem impotentes em sua capacidade de reivindicação, ou ainda desconhecem diretamente o fato de que estão sendo observados.
O fenônemo não se dá de maneira homogênea e igual em todas as partes; existem singularidades essenciais no âmbito da América Latina que necessitam ser pesquisadas, ressaltadas e colocadas em discussão. Este é o propósito principal do IV Simposio de LAVITS.
NOTA: Os visitantes estrangeiros são muito bem-vindos, entretanto, como a inscrição do evento é gratuita, cada participante deverá se encarregar de seus próprios gastos de estadia e alimentação.
Convidamos pesquisadores, professores, ativistas e artistas a enviar sus resumos de trabalho para o IV Simpósio Internacional LAVITS de acordo com algum destes temas chave:
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Doutrina de segurança e serviços de inteligência
Mudanças nas doutrinas da América Latina segurança. Combate ao narcotráfico e vigilância. As agências de inteligência: práticas antidemocráticas, reformas, avanços e recuos. Quem vigia os guardiões?: Segredos excessivos dos serviços de inteligência e a falta de responsabilidade pública. Inteligência e contra-inteligência: os riscos para uma segurança democrática.
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Vigilância, espaço e território
A incorporação de tecnologia para a vigilância no espaço público. Drones, CCTV: marcos regulatórios e desafios. Protecção da privacidade no espaço público. Cidades inteligentes e monitoramento dos cidadãos. Grandes eventos (Jogos Olímpicos, Copa do Mundo), como uma desculpa para a implementação de tecnologias de vigilância. Controle de multidões.
- Identificação e biometria
Desenvolvimento de sistemas de coleta de dados biométricos. Os riscos de implementação. Biometria como uma ferramenta para a privacidade. Bases de dados biométricos: vulnerabilidades dos sistemas. A aceitação cidadã da coleta de dados biométricos pelo Estado.
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A sedução do número: decisões baseadas em algoritmos e Big Data
O Big Data na América Latina. A neutralidade de algoritmos e a terceirização das decisões. O prestígio político de tomar decisões com base em algoritmos. As cidades “inteligentes” e a gestão do governo.
- Novos desafios na proteção de dados pessoais
Os marcos regulatórios ultrapassadas e os novos desafios para a protecção dos dados pessoais. A retirada do consentimento. Existe consentimento informado ainda? A transferência de informações além da fronteira: a lei por trás da tecnologia. Um novo paradigma dinâmico para a protecção de dados pessoais. A presunção mínima de privacidade. A responsabilidade dos intermediários e auto-regulação das empresas.
- Vigilância corporativa
Vigilância como um modelo de negócio. Abuso corporativo e coleta de dados indiscriminada. Privacidade e os desafios de consentimento informado. Vigilância corporativa, transparência e rendição de contas. Os termos e condições: espada da vigilância. Abuso no trabalho através da implementação de tecnologias de monitorização e controle. Vigilância de espaços públicos ou semi-privados: limites e controles.
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Dimensiones culturais da vigilância
“Não tenho nada a esconder”. Superentendidos e mal-entendidos da vigilância. A aceitação da recolha maciça de dados pessoais. Meus dados são minhos: um formulário com muitas perguntas. A inteligência de código aberto: a contribuição dos cidadãos na apresentação voluntária de dados. Cultura de vigilância nos relacionamentos afetivos: porque eu te amo estou te vigilando. O discurso da neutralidade tecnológica. Vida em redes sociais e vigilância “em tempo real”.
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Resistências e contravigilância
Casos de sucesso ou fracasso: combatendo a vigilância. Construção de espaços livres de dispositivos de rastreamento. Tecnologias de contravigilância e projectos de desenvolvimento (criptografia, internet livre, eletrônica lúdica, hardware aberto).
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Arte, vigilância e tecnologia
Potencial expressivo das novas tecnologias. Internet e as coisas. Novos dispositivos ressignificados. Usos e apropriações das tecnologias. Casos, performances, instalações e Vjs, a art-veillance.
Apresentação de resumos e propostas
O Simpósio aceitará propostas até 19 de Agosto, em diferentes modalidades. Podem ser apresentadas oficinas, mostras artísticas, trabalhos e mesas temáticas.
As propostas de oficinas deverão incluir: título da oficina, descrição da oficina (até 300 palavras), público a que está dirigido e requisitos especiais da oficina, que no caso seriam (projetor, mesas, entre outros).
As propostas de mostras artísticas devem incluir: título da mostra, formato e descrição (até 300 palavras) e requisitos da mostra.
Os resumos devem ter até 300 palavras, com três a cinco palavras chave. Aqueles que desejem coordenar mesas temáticas, deverão enviar da mesma forma sua proposta, descrevendo a temática geral da mesa (até 500 palavras) e os convidados da mesa. No caso, aquele que propõe como coordenador é o responsável por contatar os convidados e garantir sua presença no dia do evento.
O formato da apresentação dos resumos e propostas será igual para todos os casos. O formato deverá ser fonte 12, espaço entre linhas 1.5, justificado. A proposta deve incluir: título da exposição, mesa temática, mostra artística, ou oficina, dados pessoais do expositor/oficineiro/coordenador (nome completo, filiação institucional, título e email). O cabeçalho da apresentação deve conter: título, dados pessoais e a continuação da descrição ou o resumo, conforme o tipo de particpação.
As propostas de trabalho podem ser enviadas em espanhol, português ou inglês. Os resumos podem ser enviados em formato PDF, .doc ou .odt para info at vialibre.org.ar.
Caso o resumo seja aceito, a data limite de apresentação do trabalho é até 30 de outubro.
A informações do evento estão disponíveis no site http://lavits2016.vialibre.org.ar. Outras informações ou dúvidas podem ser enviadas para info at vialibre.org.ar.
Organização:
Equipe
• Pablo Esteban Rodríguez
• Laura Siri
• Beatriz Busaniche
• Flavia Costa
• Fernanda Bruno
• Camilo Enrique Ríos Rozo
• Andrés Pérez Esquivel
• Priscilla Calmon / Luciana Albuquerque
• Sarah Costa Schmidt
• Marta Kanashiro
A rede LAVITS tem como objetivo ser um meio para o intercâmbio entre pesquisadores, ativistas e artistas latino-americanos interessados nas relações entre vigilância, tecnologia e sociedade. A massiva presença de tecnologias de vigilância e monitoramento de dados pessoais no cotidiano latino-americano não vem sendo acompanhada, com a mesma intensidade, seja por debates públicos e movimentos sociais, seja por pesquisas acadêmicas e legislação adequada. A percepção deste cenário sinalizou a importância de se criar um espaço de trocas e de produção coletiva de informações e conhecimentos, visando estimular debates e pesquisas conjuntas sobre os modos como se articulam processos de vigilância e dispositivos tecnológicos nas sociedades contemporâneas.
Fundada no ano 2000, a Via Libre é uma organização sem fins lucrativos na Argentina, dedicada a defesa dos direitos civis em questões relativas a tecnologias. Entre suas áreas de trabalho se encontram temas de privacidade, vigilância, software livre, propriedade intelectual, liberdade de expressão na Internet e voto eletrônico.
A área de Tecnologia, Cultura e Política foi criada em 2014 por um grupo de docentes, estudantes e pesquisadores no âmbito da Carreira de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais, da Universidade de Buenos Aires. A partir de uma hipótese de mútuo condicionamento entre fenômenos técnicos e fenômenos sociais, se propõe desenvolver e apoiar pesquisas, assim como participar em debates, que abordem a análise de fenômenos comunicacionais, culturais, estéticos e políticos aonde a dimensão tecnológica seja constitutiva: desde o estudo das imbricações entre tecnologias do poder e biotecnologias até a análise cultural de novos gêneros artísticos como a bioarte, passando pelas novas estratégias de controle e vigilância a céu aberto, as atuais dinâmicas de apropriação do conhecimento e os usos políticos, econômicos e sociais das redes sociais, entre outros temas.
Apoio
Outros grupos de pesquisa, laboratórios e Programas de Pós-Graduação
O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ foi criado em 1972 e é o segundo mais antigo do país. Desde então, vem formando docentes universitários, pesquisadores e especialistas nas áreas de Comunicação, Cultura e Novas Tecnologias. Programa de nível 6 pela CAPES (Brasil) tem como pressuposto básico a ideia de que a comunicação impõe-se hoje como força estruturante de novas formas de socialização. Nesse sentido, as atividades de ensino e pesquisa focalizam as dinâmicas de articulação de formas tradicionais de vida e cultura com as novas tecnologias da comunicação e da informação.
O MediaLab.UFRJ é um laboratório experimental de pesquisa, com foco nos seguintes temas: redes sociotécnicas, visualidades, tecnopolíticas e subjetividades. Com sede na Escola de Comunicação/UFRJ, o laboratório é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura/UFRJ e conta com pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento.
O Laboratório de Jornalismo (Labjor) da Unicamp firmou-se em seus 20 anos de existência como um centro de referência, no país e na América Latina, para a formação e para os estudos em comunicação e jornalismo, voltando-se especialmente para comunicação de ciência e tecnologia, e divulgação científica e cultural. Suas atividades e programas acadêmicos espelham a preocupação com uma reflexão critica e atual sobre os fenômenos contemporâneos ligados a comunicação, ciência e tecnologia, a cultura científica, e as relações entre ciência e sociedade a partir de uma abordagem multidisciplinar.
O Programa de Pós-Graduação em Divulgação Cientifica e Cultural criado em 2006, é parte do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar vinculado ao Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) e ao Laboratório de Jornalismo (Labjor) da Unicamp. O Grupo de Pesquisa Informação, Comunicação, Tecnologia e Sociedade compõem este programa a partir da linha de pesquisa de mesmo nome.
O Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP é um dos mais tradicionais do Brasil, tendo completado 40 anos de existência em 2014. Uma tradição que coincide com excelência e inovação. Seu quadro docente é reconhecido internacionalmente pela importância de sua produção, mas também por sua abertura a diferentes linhas teóricas e práticas de pesquisa, alinhada ao constante incentivo a investigações sobre novas temáticas na área de Sociologia. Dessa forma, os alunos têm a oportunidade de se inserirem em um ambiente de ricas trocas de conhecimento, que se materializam em Centros, Núcleos, Grupos e Laboratórios de Pesquisa. O Grupo de Pesquisa Conhecimento, Tecnologia e Sociedade (CTeMe) compõem este programa de pós-graduação.
O PPGTU é um programa de mestrado e doutorado em estudos urbanos de caráter interdisciplinar, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), estruturado em três linhas de pesquisa: (1) Políticas Públicas; (2) Planejamento e Projeto Urbano e Regional e (3) Gestão e Tecnologias Ambientais. Programa nível 5 pela CAPES (Brasil), caracteriza-se por abrigar pesquisas em diversas áreas de investigação sobre as cidades e o desenvolvimento urbano e regional. Um de seus programas de pesquisa, Redes e Territorialidades, abrange estudos sobre tecnologia e sociedade, com destaque para os temas de vigilância urbana, tecnopolítica ou aspectos sociopolíticos da cidade inteligente, territórios e territorialidades.
O Projeto “Plataforma Sociotécnica Pimentalab” objetiva integrar diferentes projetos de pesquisa e extensão baseados na utilização de tecnologias de informação e comunicação (doravante TICs) e oferecer suporte adequado para ações de ensino, pesquisa e extensão já em andamento, criando também possibilidades ampliadas para a realização de novos projetos científicos e sociais que necessitem de uma infraestrutura básica de TICs. Desde 2010 o grupo tem experimentado diferentes tecnologias digitais para a realização de pesquisas, sistematização e produção de novos conhecimentos e para a difusão de informações para estudantes e para o público extra-universitário. Até o presente momento, todas essas iniciativas foram realizada de maneira artesanal, contando sempre com o apoio espontâneo e solidário de diferentes individuos e grupos (tanto estudantes como da comunidade extra-universitária.
O Programa de Pós-graduação em Psicologia do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro visa qualificar profissionais graduados para exercer magistério e pesquisa em Psicologia em nível superior. Atualmente conta com uma equipe de 19 professores distribuídos em 3 linhas de pesquisas dentro de um amplo espectro de áreas e tendências que buscam no âmbito de 4 núcleos de pesquisa conjugar em nível de excelência a pesquisa e a extensão. Os núcleos e laboratórios têm a finalidade de estabelecer uma plataforma institucional facilitando contatos e intercâmbios com outros pesquisadores nestas áreas, nacional e internacionalmente.
- Sublínea de investigación “Estado, democracia y derechos humanos”, Projeto “Surveillance in Latin America”, Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales /Flacso, México.
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¿Nuevos paradigmas de vigilancia? Miradas desde América Latina
21-23 de noviembre de 2016, Ciudad de Buenos Aires, Argentina
- Hemos recibido más de 120 propuestas, que ya han sido evaluadas el comité académico. Pronto informaremos a cada autor su aceptación o no.
- Si su propuesta fue elegida, lea normas para los trabajos para que pueda figurar en el libro de resúmenes y en los anales del simposio. ¡Muchas gracias a todos los que las enviaron!
- Nuestras direcciones: info at vialibre.org.ar o lavitsargentina at gmail.com
La Red Latinoamericana de Vigilancia, Tecnología y Sociedad (LAVITS) realizará su IV Simposio Internacionalen la ciudad de Buenos Aires, Argentina, del 21 al 23 de noviembre de 2016, en el Centro Cultural General San Martín (Sarmiento 1551). El Simposio buscará debatir alrededor de la existencia de nuevos paradigmas de vigilancia favorecida por la tecnología, aportando una mirada propia desde América Latina.
Sitio web oficial: lavits2016.vialibre.org.ar
Después de las ediciones realizadas en BrasilAbrir en una ventana nueva y MéxicoAbrir en una ventana nueva, este año será la primera vez que el Simposio se realizará en Argentina, con la organización de la Fundación Vía LibreAbrir en una ventana nueva y el Área de Tecnología, Cultura y Política de la Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires. Se buscará debatir alrededor de la existencia de nuevos paradigmas de vigilancia, aportando una mirada propia desde América Latina.
El imaginario popular sobre la vigilancia incluye la existencia de espías y enormes redes de inteligencia dedicadas al seguimiento de ciudadanos “sospechosos”. Mientras que este paradigma de vigilancia pudo haber tenido vigencia en otras décadas, lo cierto es que con el advenimiento de las tecnologías digitales, los costos de la vigilancia, tanto estatal como corporativa, han bajado dramáticamente. Esto permite que se acumulen datos sobre los ciudadanos de manera precautoria aún cuando no haya razones fundamentadas para la existencia de estas bases de datos.
El cambio en la narrativa de la seguridad a partir del atentado contra las Torres Gemelas permitió que se incorporara una nueva doctrina de vigilancia de “información total”. Esta nueva doctrina es diametralmente opuesta a cualquier principio de derechos humanos, pero el secretismo en la gestión de la información y la aceitada cooperación entre el sector público y el privado en la recolección y procesamiento de datos convierten a este tipo de vigilancia en una práctica fuera del control público.
La incorporación de tecnología en numerosos ámbitos de la vida cotidiana -desde las calles con cámaras de vigilancia hasta los espacios más íntimos poblados con dispositivos inteligentes que informan datos sobre los usuarios a terceras partes- ha vuelto a la vigilancia más ubicua e invisible. Los marcos regulatorios que deberían proteger a los ciudadanos han quedado obsoletos frente a esta realidad, y la falta de rendición de cuentas en el sector público y privado complejiza el escenario a la hora de tomar acciones.
El desafío es, como nunca antes, global. Los datos que se producen sobre un usuario en América Latina se transfieren a un centro de procesamiento en Estados Unidos para que sea analizado en Europa. Las nuevas doctrinas de seguridad incluyen conceptos difusos como la “ciberguerra” para implementar mecanismos cada vez más complejos de recolección de datos digitales. Los ciudadanos se ven impotentes en su capacidad de reclamo, o directamente desconocen que están siendo observados.
El fenómeno no se da de manera homogénea e igual en todas partes; hay singularidades esenciales en el ámbito de América Latina que necesitan ser investigadas, resaltadas y puestas en discusión. Este es el propósito esencial del IV Simposio de LAVITS.
Mire aquíAbrir en una ventana nueva los ejes temáticos propuestos para este encuentro.
NOTA: Los visitantes extranjeros son muy bienvenidos pero, como no se cobra por participar, cada asistente deberá ocuparse de sus gastos de estadía y alimentos.
Los organizadores pertenecen a:
LAVITS – Red Latinoamericana de Vigilancia, Tecnología y Sociedad
La red de estudios LAVITS tiene como objetivo ser un medio de intercambio de conocimiento entre los investigadores, activistas y artistas latinoamericanos interesados en la relación entre la vigilancia, la tecnología y la sociedad. La red LAVITS reune diferentes instituciones y grupos de investigación en América Latina y actualmente cuenta con el apoyo de la Fundación Ford. Sus principales metas son: crear estrategias para el desarrollo de la investigación sobre tecnologías de vigilancia en países latinoamericanos; fomentar la creación de actividades conjuntas y multidisciplinarias; promover la integración de temas y metodologías entre los investigadores de la red; intensificar el diálogo con los movimientos sociales y artísticos movilizados por la utilización de tecnologías de vigilancia; difundir los resultados de la investigación llevada a cabo por investigadores de la red, así como estimular el debate público en torno al tema de tecnologías de vigilancia en América Latina.
Fundada en el año 2000, Vía Libre es una organización sin fines de lucro de Argentina, dedicada a la defensa de los derechos civiles en entornos mediados por tecnologías. Entre sus áreas de trabajo se encuentran temas de privacidad, vigilancia, software libre, propiedad intelectual, libertad de expresión en Internet y voto electrónico.
El Área de Tecnología, Cultura y Política fue creada en 2014 por un grupo de docentes, estudiantes e investigadores enel seno de la Carrera de Ciencias de la Comunicación de la Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires. A partir de una hipótesis de mutuo condicionamiento entre fenómenos técnicos y fenómenos sociales, se propone desarrollar y apoyar investigaciones, así como participar en debates, en los que se aborde el análisis de fenómenos comunicacionales, culturales, estéticos y políticos donde la dimensión tecnológica aparezca como constitutiva: desde el estudio de lasimbricaciones entre tecnologías del poder y biotecnologías hasta el análisis cultural de nuevos géneros artísticos como el bioarte, pasando por las nuevas estrategias de control y vigilancia a cielo abierto, las actuales dinámicas de apropiación del conocimiento y los usos políticos, económicos y sociales de las redes sociales, entre otros temas.[:en]
Latin American Network of Surveillance, Technology and Society Studies
“New surveillance paradigms? Insights from Latin America”
The Latin American Network of Surveillance, Technology and Society Studies will hold its Fourth International Symposium in the city of Buenos Aires, Argentina, between 21st-23rd November 2016, at the San Martín Cultural Centre (Centro Cultural San Martín, 1551 Sarmiento St). After the editions held in Brazil and Mexico, this will be the first time the Symposium takes place in Argentina.
Official site: lavits2016.vialibre.org.ar
The Fourth LAVITS Symposium aims at discussing the existence of new surveillance paradigms, contributing its own views from Latin America.
The popular belief about surveillance includes the existence of spies and enormous intelligence networks devoted to following “suspected” citizens. While that surveillance paradigm may have been in effect in previous decades, the truth is that with the coming of digital technologies the costs of surveillance, both governmental and corporate, have dropped dramatically. This allows for the accumulation of data in a precautionary manner, even when there are no justified reasons for the existence of these databases.
After the World Trade Center attacks, the shift in the security narratives allowed for the inclusion of a new surveillance doctrine of “total information”. This new doctrine is diametrically opposed to any human rights principle, but the secrecy of how the information is managed and the well-oiled cooperation between the public and private sectors for the collection and processing of data, make this type of surveillance a practice that escapes public control.
The introduction of technology in many aspects of everyday life, from surveillance cameras on streets to the vast number of smart devices in our most private environments reporting data to third parties, has made surveillance more ubiquitous and invisible. The normative framework that should protect citizens in this respect, has become obsolete and the lack of accountability in the public and private sectors complicate the situation when it comes to taking action.
The challenge, as never before, is global. The data collected about a user in Latin America are transferred to a processing center in the United States to be analyzed in Europe. The new security doctrines include vague concepts, as “cyberwar”, to implement increasingly complex mechanisms for collecting digital data. Citizens are helpless regarding their ability to claim, or they are absolutely unaware of the fact that they´re being watched.
The phenomenon doesn´t occur in a uniform or equal manner everywhere, there are fundamental singularities in the context of Latin America that need to be investigated, highlighted and discussed. This is, in essence, the purpose of the Fourth LAVITS Symposium.
We invite researchers, professors, activists and artists to submit their abstracts or proposals to the Fourth LAVITS International Symposium in any of the following key topics:
- Security doctrine and intelligence services
- Surveillance, space and territory
- Identification and biometrics
- The seduction of numbers: decisions based on algorithms and Big Data
- New challenges in the protection of personal data
- Corporate surveillance
- Cultural dimensions of surveillance
- Resistance and counter surveillance
- Art, surveillance and technology
NOTE: Unfortunately, we do not have any line of financial support for selected proposals. Everyone participating in the conference as attendees or presenters are asked to assume their own expenses.
Presentation of abstracts and proposals
The Symposium will accept proposals until August 19th in different formats. Workshops, art exhibitions/interventions, works in writing and/or panel discussions.
Workshop proposals should include: Name of the workshop, description of the workshop (in up to 300 words), audience it is addressed to and special requirements for the workshop, if any (projector, tables, or others).
The proposals for the art exhibitions/interventions should include: title of the exhibition/intervention, medium of the artwork, description of the work (in up to 300 words) and requirements for exhibition/intervention (outline of media and materials needed).
Abstracts should be up to 300 words with three to five keywords. Whoever wishes to organize and coordinate a panel discussion, should submit their proposal describing the general topic of the panel (in up to 500 words) and details of the panelists, including their full name and a brief description that justifies their inclusion in the panel. In that case, whoever proposes him or herself as coordinator is responsible of contacting the panelists and guaranteeing their presence on the day of the event.
The format for the presentation of abstracts and proposals will be the same in both cases. The format should be: 12 points font size for the body of the text, 1.5 line-spacing, justified. The proposal should include: the title of the presentation, panel discussion, art exhibition/intervention or workshop; personal details of the speaker/artist/workshop leader/coordinator (full name, institution they represent, title and e-mail). The format for the presentation should be: title of the work, personal details and description or abstract, as required.
The work proposals can be sent in Spanish, Portuguese or English. The abstracts can be submitted in PDF, .doc or .odt formats to info at vialibre.org.ar.
Once the abstract is accepted, the deadline for the presentation of the full-text is October 30th.
Information on the event is available at http://lavits2016.vialibre.org.ar. For any other information or enquiries, you can write to info at vialibre.org.ar.
Organizers:
LAVITS Abrir en una ventana nueva
The Lavits research network aims to become a means for discussion and exchange of knowledge and debate around sociotechnical circumstances that enable the capture, storage, management and cross-checking of information, especially, of personal data. The massive presence of these technologies in Latin America, in daily life, has not been accompanied by public debate, social movements, academic research or by appropriate legislation. This alone, highlights the importance of creating a space for exchanging information and experiences in order to stimulate debate and research on topics related to the use of surveillance technologies.
Vía Libre foundation
Founded in the year 2000, Vía Libre is a non-profit organization from Argentina, dedicated to the defense of civil rights in technology-mediated environments. Within its field of study are issues related to privacy, surveillance, free software (libre software), intellectual property, freedom of speech on the Internet and electronic voting.
The Technology, Culture and Politics Division was created in 2014 by a group of professors, students and researchers within the Communication Sciences degree program of the Faculty of Social Sciences, at the Buenos Aires University. From the hypothesis of a mutual conditioning between technical and social phenomena, it proposes to develop and support research, as well as part-take in debates, that address the analysis of communicational, cultural, aesthetic and political phenomena were the technological dimension appears as constitutive; from the study of the relations between technologies of power and biotechnologies, to the cultural analysis of new artistic genres as BioArt, as well as the new surveillance and control strategies, the present dynamics of the appropriation of knowledge and the political, economic and social uses of social media, among other topics.
Organizing Team
- • Pablo Esteban Rodríguez
• Laura Siri
• Beatriz Busaniche
• Flavia Costa
• Fernanda Bruno
• Camilo Enrique Ríos Rozo
• Andrés Pérez Esquivel
• Priscilla Calmon / Luciana Albuquerque
• Sarah Costa Schmidt
• Marta Kanashiro
Support
Other research groups, labs and post graduate programs joining us:
- Program “State, democracy and human rights”, from the Project “Surveillance in Latin America”, Flacso, Mexico.
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