[:pt]PROGRAMAÇÃO
A programação completa está disponível aqui.
ASSIMETRIAS E (IN)VISIBILIDADES: VIGILÂNCIA, GÊNERO E RAÇA
VI Simpósio Internacional LAVITS
Salvador, 26 a 28 de junho de 2019
Ainda que a crescente presença de processos de vigilância nos espaços urbanos, informacionais e sociais seja um fenômeno global, suas inscrições locais comportam singularidades que merecem ser pesquisadas e debatidas. Sabe-se que na América Latina, e no Brasil em particular, as tecnologias e práticas de vigilância e controle são historicamente atreladas a estruturas coloniais, estatais e econômicas de produção de desigualdades, segregação ou mesmo extermínio de populações específicas, especialmente, indígena e negra. Sabe-se, igualmente, que a criminalização da pobreza vem sendo reproduzida em diferentes momentos da história latino-americana e brasileira, tornando territórios, comunidades e populações pobres alvos privilegiados da violência, vigilância e controle por parte do Estado. Ao mesmo tempo, são historicamente conhecidas as diversas formas de controle e vigilância sobre o corpo e a vida das mulheres.
Apesar da evidência de todos esses processos, os estudos de vigilância ainda não lhes dedicaram a devida atenção. Essa edição do Simpósio Internacional LAVITS pretende contribuir para o enfrentamento dessa lacuna, levando em conta tanto as heranças históricas da relação entre vigilância, gênero e raça, quanto os seus desdobramentos contemporâneos. As atuais arquiteturas, dinâmicas e tecnologias de vigilância persistem sendo marcadas por uma forte assimetria, vigiando, controlando e punindo certos grupos e garantindo a segurança, o conforto e a mobilidade de outros. Os avanços da biometria, da vigilância algorítmica, dos sistemas de reconhecimento facial, da captura e análise massiva de dados pessoais para a produção de perfis comportamentais e microtargeting, entre muitos outros exemplos, vêm reforçando as inquietações com a reprodução de desigualdades, preconceitos e discriminações. Lógicas de poder similares são reproduzidas nas cidades, no campo, no controle de fronteiras e no espaço informacional.
Pretende-se ainda discutir como a produção de assimetrias alia-se a um complexo regime de (in)visibilidades. Na busca pelo aparelho que permite ver melhor, mais longe, mais perto ou ver de verdade, o olhar vigilante produz norma, padrão, apagamentos e silenciamentos. Os aparatos de vigilância e controle persistem operando entre a invisibilidade dos sujeitos e corpos subjugados e a hipervisibilidade do corpo negro ou indígena racializado, do corpo sexualmente mercantilizado da mulher ou do corpo transexual hostilizado. Tais regimes de (in)visibilidade articulam-se a arquiteturas de violência que tornam alguns mais suspeitos, mais perigosos, mais indesejáveis, mais matáveis que outros. Compreender as heranças e atualizações dessas assimetrias e invisibilidades, bem como explorar e analisar as formas que elas assumem nos aparatos contemporâneos de vigilância visa não apenas preencher uma lacuna na produção de conhecimento, como também abrir novos horizontes e práticas de pesquisa e de debate público e científico sobre o tema.
O EVENTO
A Rede LAVITS (Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade), fundada em 2009, conta com membros de ao menos 14 instituições de quatro países latino-americanos (Brasil, Argentina, México e Chile) e um país europeu (Bélgica). Com histórico de realização de simpósios internacionais em diferentes países latino-americanos (como México, Argentina, Chile e Brasil), a LAVITS retorna ao Brasil em 2019, para a cidade de Salvador (Bahia), apropriadamente situada para as discussões sobre assimetrias e (in)visibilidades.
Este simpósio visa promover um espaço interdisciplinar de debates e de intercâmbio de conhecimentos sobre as relações entre tecnologias de vigilância e a reprodução de assimetrias na América Latina, especialmente aquelas relacionadas à discriminação socioeconômica, racial e de gênero.
A LAVITS convida pesquisadores, artistas e ativistas para a submissão de resumos, que podem estar vinculados, mas não limitados, aos seguintes temas:
- Vigilância, desigualdades e vulnerabilidades
• Assimetrias da vigilância: racismo e sexismo
• Afetos e tecnologias: redes de controle e de insurgência
• Corpos, técnicas e regimes de (in)visibilidade
• Arte, estética e políticas da (in)visibilidade
• Subjetividades e modos de subjetivação na cultura da vigilância
• Tecnoativismos, feminismos e narrativas (storytelling)
• Tecnopolíticas do comum: produção, apropriação, extração e resistências
• Saberes, tecnologias e resistências: ancestralidade e decolonialidade
• Laboratórios, metodologias de pesquisa e práticas experimentais nos estudos de vigilância
• Investigação e Intervenção: pesquisa ativista; ficção; simulação; pré-figuração e protótipos.
• Heranças da vigilância e táticas de resistência na América Latina: quilombolas, povos originários, trabalhadoras da terra etc.
• Movimentos sociais e conflitos: anonimato, criptografia e segurança
• Comunicação pública sobre vigilância na América Latina: especificidades e desafios
• Necropolítica, Estado e neoliberalismo: populações, territórios e modos de vida vulneráveis
• Democracia, exceção e autoritarismo no capitalismo de vigilância
• Discurso de ódio e desinformação nas redes sociotécnicas
• Democracia e maquinarias de controle
• Eleições e Big Data
• Governamentalidade algorítmica, inteligência artificial e capitalismo maquínico
• Dados pessoais, comportamentais e psicométricos nas redes sociotécnicas
• Capitalismo de vigilância, de plataforma e o uso econômico de dados informacionais
• Trabalho digital global no capitalismo de plataforma e de vigilância
• Trabalho e automação: controle, regulação, extração, direitos
• Cidades e territórios: da gestão “inteligente” à militarização do cotidiano
• Territorialidades subversivas
• Políticas da verticalidade: drones, satélites e visibilidades de sobrevôo
• Infra-estruturas e hiper-objetos de vigilância e controle
APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS
O Simpósio aceitará propostas até 15/03/2019 (Prazo prorrogado até segunda, dia 18/03, às 23h59), em diferentes modalidades. Podem ser apresentadas oficinas, mostras artísticas, trabalhos individuais e sessões livres.
Os resumos para trabalho individual devem ter até 300 palavras, com três a cinco palavras-chave.
As propostas para sessão livre, devem ser enviadas pelo coordenador da sessão, descrevendo a temática geral da sessão (até 500 palavras) e os convidados (até 4 apresentações). O coordenador da sessão será o responsável por contatar os convidados e garantir sua presença no evento.
As propostas de oficina deverão conter: título da oficina, descrição da oficina (até 300 palavras), público a que está dirigido e requisitos especiais da oficina (como projetor, mesas, entre outros).
As propostas de intervenção artística devem incluir: título da mostra, formato, descrição (até 300 palavras) e requisitos da mostra.
O formato da apresentação dos resumos e propostas será igual para todas as modalidades (trabalhos individuais, sessões livres, oficinas e intervenções artísticas). O formato deverá ser fonte 12, espaço entre linhas 1.5, justificado. Todas as submissões devem incluir, no cabeçalho: título, modalidade, dados do expositor/oficineiro/coordenador (nome completo, filiação institucional, titulação e email), resumo ou descrição da proposta, conforme a modalidade.
As propostas de trabalho podem ser enviadas em português, espanhol ou inglês, em formato PDF, .doc ou .odt para lavits2019@ufba.br, com “LAVITS_2019” no assunto da mensagem. Em caso de aceite, a data limite de entrega do trabalho completo é 30/05/2019.
Os trabalhos apresentados no Simpósio serão publicados nos Anais do evento.
COMITÊ de ORGANIZAÇÃO
Fernanda Bruno (UFRJ), Paola Barreto Leblanc (UFBA), Mari Queiroz (Pretas Hacker), Sil Bahia (Preta Lab), Graciela Natansohn (Gig@ – UFBA), Mônica Paz (Gig@ – UFBA), Rodrigo Firmino (PUCPR).
COMITÊ CIENTÍFICO
Bruno Cardoso (UFRJ), Fernanda Bruno (UFRJ), Graciela Natansohn (UFBA), Henrique Parra (Unifesp), Karla Brunet (UFBA), Marta Kanashiro (Unicamp), Mônica Paz (UFBA), Pablo Rodriguez (UBA), Paola Barreto Leblanc (UFBA), Rafael Evangelista (Unicamp), Rodrigo Firmino (PUCPR), Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro (UFRJ), Izabela Domingues (UFPE), Kênia Freitas (UFES), Tharsila Fariniuk (PUC), Paulo Lara (Artigo19), Rodrigo Gonzatto (PUCPR), André Lemos (UFBA), Icaro Vidal (PUC-SP), André Holanda (UFRRJ), Frederick van Amstel (UTFPR), Lynn Alves (UFBA) Laura Castro (UFBA), José Carlos Ribeiro (UFBA), Cezar Migliorin (UFF), Diego Vicentin (Unicamp), Daniela Araújo (Maria Lab), Gabriel Menotti (UFES), Carolina Cantarino Rodrigues (Unicamp), Edson Teles (Unifesp), Alexandre Hannud Abdo (LISIS-INRA, France), Maria Fernanda Novo Santos (Unesp), Mariela Brazon Hernandez (UFBA), Mary Valda Souza Sales (UFBA), Janaína dos Reis Rosado (UNEB), Isa Beatriz da Cruz Neves (UFBA), Luciana Guilhon Albuquerque (UFRJ), Camila Santana (IFCTB), Marcus Bastos (PUC -SP), Karina Menezes (FACED – UFBA), Daniela Manica (UNICAMP), Irme Bonamigo (U. Chapeco).
DATAS IMPORTANTES:
Entrega dos Resumos: 15/03/2019 –> Prazo prorrogado até segunda, dia 18/03, às 23h59.
Divulgação dos resumos aprovados: 05/04/2019 –> Prazo prorrogado até sexta, dia 12/04
Entrega dos trabalhos completos: 30/05/2019 –> Prazo prorrogado até quarta, dia 19/06.
Para fazer o download da Chamada de Trabalhos completa, clique aqui:
Prestação de Contas Pública CGI
CONTATO:
lavits2019@ufba.br
REALIZAÇÃO:
Rede LAVITS, IHAC-UFBA e gig@/Facom-UFBA
APOIO
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LLAMADA DE TRABAJOS
ASIMETRÍAS Y (IN)VISIBILIDADES: VIGILANCIA, GÉNERO Y RAZA
VI Simposio Internacional LAVITS
Salvador, 26-28 de junio de 2019
Aunque la creciente presencia de procesos de vigilancia en los espacios urbanos, informacionales y sociales sea un fenómeno global, sus inscripciones locales suponen singularidades que merecen ser investigadas y debatidas. Es sabido que en América Latina, y en Brasil en particular, las tecnologías y prácticas de vigilancia y control están históricamente vinculadas con estructuras coloniales, estatales y económicas de producción de desigualdades, segregación e incluso exterminio de poblaciones específicas, especialmente indígena y negra, generando espacios de desigualdad en las ciudades latinoamericanas. Es sabido, igualmente, que la criminalización de la pobreza ha sido reproducida en diferentes momentos de la historia latinoamericana y brasileña, convirtiendo a territorios, comunidades y poblaciones en blancos privilegiados de la violencia, la vigilancia y el control por parte del Estado. Al mismo tiempo, son históricamente conocidas las diversas formas de control y vigilancia sobre el cuerpo y la vida de las mujeres.
A pesar de la evidencia de todos estos procesos, los estudios de vigilancia aún no le dedicaron la debida atención. Esta edición del Simposio Internacional LAVITS pretende contribuir a colmar esa laguna, teniendo en cuenta tanto las herencias históricas de la relación entre vigilancia, género y raza como sus despliegues contemporáneos. Las arquitecturas, las dinámicas y las tecnologías de vigilancia actuales siguen estando marcadas por una fuerte asimetría, vigilando, controlando y castigando a ciertos grupos mientras garantizan la seguridad, el confort y la movilidad de otros. Los avances de la biometría, de la vigilancia algorítmica, de los sistemas de reconocimiento facial, de la captura y análisis masivo de datos personales para la producción de perfiles comportamentales y para microtargeting, entre muchos otros ejemplos, refuerzan estas preocupaciones a través de la reproducción de las desigualdades, los prejuicios y las discriminaciones. Lógicas similares de poder son reproducidas en las ciudades, en el control de las fronteras y en el espacio informacional.
También es intención del simposio discutir el modo en que la producción de asimetrías se vincula con un complejo régimen de (in)visibilidades. En la búsqueda del artefacto que permite ver mejor, más lejos, más cerca o que permite ver de verdad, el mirar vigilante produce norma, patrón, ocultamientos y silenciamientos.
Los aparatos de vigilancia y control persisten en su operación entre la invisibilidad de los sujetos y los cuerpos subyugados y la hipervisibilidad del cuerpo negro o indígena racializado, así como del cuerpo sexualmente mercantilizado de la mujer o del cuerpo transexual hostilizado. Estos regímenes de (in)visibilidad se articulan en arquitecturas de violencia que convierten a algunos más sospechosos, más peligrosos, más indeseables y más “asesinables” que otros. Comprender las herencias y las actualizaciones de esas asimetrías e invisibilidades, así como explorar y analizar las formas que asumen en los artefactos contemporáneos de vigilancia, apunta no sólo a llenar un vacío en la producción de conocimiento, sino también a abrir nuevos horizontes y prácticas de investigación y de debate público y científico sobre el tema.
EL EVENTO
La Red LAVITS (Red Latinoamericana de Estudios sobre Vigilancia, Tecnología y Sociedad), creada en 2009, cuenta con miembros de, al menos, 14 instituciones de cuatro países latinoamericanos (Brasil, Argentina, México y Chile) y un país europeo (Bélgica). Luego de realizar sus simposios internacionales en diferentes países latinoamericanos (México, Argentina y Chile), la Red vuelve a Brasil en 2019, en la ciudad de Salvador (Bahía), apropiadamente situada para discusiones acerca de asimetrías e (in)visibilidades.
Este simposio apunta a promover un espacio interdisciplinario de debate e intercambio de conocimientos sobre las relaciones entre tecnologías de vigilancia y reproducción de asimetrías en América Latina, especialmente aquellas relacionadas con la discriminación socioeconómica, racial y de género.
LAVITS invita a investigadores, artistas y activistas a presentar propuestas de trabajos que pueden estar relacionados con, pero no limitados a, los siguientes temas:
- Vigilancia, desigualdades y vulnerabilidades
• Asimetrías de la vigilancia: racismo y sexismo
• Afectos y tecnologías: redes de control y de insurgencia
• Cuerpos, técnicas y regímenes de (in)visibilidad
• Arte, estética y políticas de la (in)visibilidad
• Subjetividades y modos de subjetivación en la cultura de la vigilancia
• Tecnoactivismos, feminismos y narrativas (storytelling)
• Tecnopolíticas de lo común: producción, apropiación, extracción y resistencias
• Saberes, tecnologías y resistencias: ancestralidad y decolonialidad
• Laboratorios, metodologías de investigación y prácticas experimentales en los estudios de vigilancia
• Investigación e intervención: investigación activista; ficción; simulación; prefiguración y prototipos
• Herencias de la vigilancia y tácticas de resistencia en América Latina: quilombolas, pueblos originarios, trabajadores de la tierra, etc.
• Movimientos sociales y conflictos: anonimato, criptografía y seguridad
• Comunicación pública sobre vigilancia en América Latina: especificidades y desafíos
• Necropolítica, Estado y neoliberalismo: poblaciones, territorios y modos de vida vulnerables
• Democracia, excepción y autoritarismo en el capitalismo de vigilancia
• Discurso de odio y desinformación en las redes sociotécnicas
• Democracia y maquinarias de control
• Elecciones y big data
• Gubernamentalidad algorítmica, inteligencia artificial y capitalismo maquínico
• Datos personales, comportamentales y psicométricos en las redes sociotécnicas
• Capitalismo de vigilancia, de plataforma y el uso económico de datos informacionales
• Trabajo digital global en el capitalismo de plataforma y de vigilancia
• Trabajo y automatización: control, regulación, extracción, derechos
• Ciudades y territorios: de la gestión “inteligente” a la militarización de lo cotidiano
• Territorialidades subversivas
• Políticas de la verticalidad: drones, satélites y visibilidades de sobrevuelo
• Infraestructuras e hiperobjetos de vigilancia y control
PRESENTACIÓN DE PROPUESTAS
El Simposio aceptará propuestas hasta el 15/03/2019 en diferentes modalidades. Se pueden presentar trabajos individuales, sesiones temáticas libres, talleres, intervenciones y/o muestras artísticas.
Los resúmenes para los trabajos individuales deben tener hasta 300 palabras, con tres a cinco palabras clave.
Aquellas y aquellos que deseen coordinar sesiones libres deben enviar su propuesta describiendo la temática general de la sesión (hasta 500 palabras) y los invitados (hasta 4 expositores). La coordinadora o el coordinador de la sesión será la o el responsable de contactar a las invitadas y los invitados y garantizar su presencia en el evento.
Las propuestas de taller deberán incluir: título y descripción del taller (hasta 300 palabras), público al que está dirigido y requisitos especiales (proyector, etc.).
Las propuestas de intervenciones y/o muestras artísticas deben incluir: título, formato, descripción (hasta 300 palabras) y requisitos de la muestra y/o intervención.
El formato de la presentación de los resúmenes y propuestas será igual para todas las modalidades (trabajos individuales, sesiones libres, talleres e intervenciones y/o muestras artísticas). El formato deberá ser fuente Times New Roman 12, espacio entre líneas 1,5, justificado. La propuesta debe incluir, en el encabezado de la presentación: título, modalidad, datos de la expositora o expositor / tallerista / coordinadora o coordinador / artista (nombre completo, filiación institucional, títulación y email), el resumen o la descripción de la propuesta, según la modalidad expuesta.
Las propuestas de trabajo pueden ser enviadas en español, portugués o inglés, en formato pdf, .doc o .odt a lavits2019@ufba.br. En caso de aceptación, la fecha límite de entrega del trabajo completo es 30/05/2019.
Los trabajos presentados en el Simpósio serán publicados en los Anales del evento.
COMITÉ DE ORGANIZACIÓN
Fernanda Bruno (UFRJ), Paola Barreto Leblanc (UFBA), Mari Queiroz (Pretas Hacker), Sil Bahia (Preta Lab), Graciela Natansohn (UFBA) Rodrigo Firmino (PUCPR), Anna Bentes (Medialab.UFRJ).
COMITÉ CIENTÍFICO
Bruno Cardoso (UFRJ), Fernanda Bruno (UFRJ), Graciela Natansohn (UFBA), Henrique Parra (Unifesp), Karla Brunet (UFBA), Marta Kanashiro (Unicamp), Mônica Paz (UFBA), Pablo Rodriguez (UBA), Paola Barreto Leblanc (UFBA), Rafael Evangelista (Unicamp), Rodrigo Firmino (PUCPR), Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro (UFRJ), Izabela Domingues (UFPE), Kênia Freitas (UFES), Tharsila Fariniuk (PUC), Paulo Lara (Artigo19), Rodrigo Gonzatto (PUCPR), André Lemos (UFBA), Icaro Vidal (PUC-SP), André Holanda (UFRRJ), Frederick van Amstel (UTFPR), Lynn Alves (UFBA) Laura Castro (UFBA), José Carlos Ribeiro (UFBA), Cezar Migliorin (UFF), Diego Vicentin (Unicamp), Daniela Araújo (Maria Lab), Gabriel Menotti (UFES), Carolina Cantarino Rodrigues (Unicamp), Edson Teles (Unifesp), Alexandre Hannud Abdo (LISIS-INRA, France), Maria Fernanda Novo Santos (Unesp), Mariela Brazon Hernandez (UFBA), Mary Valda Souza Sales (UFBA), Janaína dos Reis Rosado (UNEB), Isa Beatriz da Cruz Neves (UFBA), Luciana Guilhon Albuquerque (UFRJ), Camila Santana (IFCTB), Marcus Bastos (PUC -SP), Karina Menezes (FACED – UFBA), Daniela Manica (UNICAMP), Irme Bonamigo (U. Chapeco).
CONTACTO
lavits2019@ufba.br
FECHAS IMPORTANTES
Entrega de resúmenes: 15/03/2019
Divulgación de los resúmenes aprobados: 30/03/2019
Entrega de los trabajos completos: 30/05/2019 – Plazo prorrogado hasta el miércoles, día 19/06.
Llamada de trabajos para download:
LOGRO
Rede LAVITS, IHAC-UFBA e gig@/Facom-UFBA
APOYO
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CALL FOR PAPERS
ASYMMETRIES AND (IN) VISIBILITIES: SURVEILLANCE, GENDER AND RACE
VI LAVITS International Symposium
Salvador, June 26-28, 2019
Although the growing presence of surveillance systems in urban, informational and social spaces is a global phenomenon, its local inscriptions carry singularities that deserve to be studied and debated. It is known that in Latin America, and particularly in Brazil, surveillance and control technologies and practices are historically linked to colonial, state and economic structures that produce inequalities, segregation or even extermination of specific populations – indigenous and black especially. It is also known that the criminalization of poverty has been reproduced at different moments in Latin American and Brazilian history, placing territories, communities and poor populations as primary targets of violence and control by the State. At the same time, various forms of control and surveillance of bodies and lives of women are historically known.
Despite the evidence of all these processes, Surveillance Studies have not yet given them due attention. This edition of LAVITS International Symposium intends to tackle this gap, taking into account both the historical legacies of the relationship between surveillance, gender and race, as well as its contemporary unfoldings. Current architectures, dynamics, and surveillance technologies continue to be defined by strong asymmetries: monitoring, controlling and punishing certain groups, while ensuring the safety, comfort, and mobility of others. Advances in biometrics, algorithmic surveillance, facial recognition systems, massive analysis of personal data for the production of behavioral profiles and microtargeting, among many other examples, have reinforced concerns about the reproduction of inequalities, prejudices and discriminations. Similar power structures are replicated in urban and rural spaces, at the border control, and in informational space.
The production of asymmetries is associated to a complex regime of (in)visibilities, and this is also a topic of discussion. Devices that promise to better, farther, closer or truly see, produce norms, patterns, erasures and silencing. Surveillance and control apparatuses operate thus between the invisibility of subjugated bodies and subjects and the hypervisibility of the racialized, sexually marketed or hostile bodies of indigenous and black people, women and transsexuals. Such (in)visibility regimes are articulated with architectures of violence that make some individuals more suspicious, dangerous, undesirable, and even more killable than others. Understanding the legacies and new forms of these asymmetries and invisibilities, as well as exploring and analyzing their design in contemporary surveillance apparatuses, means not only to fill a gap in this field of knowledge, but also to open new horizons and practices of research and public debate on the subject.
LAVITS (Latin American Network for Surveillance, Technology and Society Studies), founded in 2009, has members from at least 14 institutions from four Latin American countries (Argentina, Brazil, Chile and Mexico) and one European country (Belgium). Holding international symposia in different Latin American countries (such as Brazil, Mexico, Argentina and Chile), LAVITS returns to Brazil in 2019, to the city of Salvador (Bahia), appropriately situated for discussions on asymmetries and (in) visibilities. This year’s symposium aims to promote an interdisciplinary area of debate and exchange of knowledge on the relationship between surveillance technologies and the reproduction of asymmetries in Latin America, especially those related to socioeconomic, racial and gender discrimination. LAVITS invites researchers, artists and activists to submit abstracts, which may be linked, but not limited to, the following topics:
- Surveillance, inequalities and vulnerabilities
• Asymmetries of surveillance: racism and sexism
• Affects and technologies: control and insurgency networks
• Bodies, techniques and (in) visibility regimes
• Art, aesthetics and (in) visibility policies - Subjectivities and modes of subjectivation in surveillance culture
• Techno-activism, feminism and storytelling
• Technopolitics of the common: production, appropriation, extraction and resistances
• Knowledge, technologies and resistance: ancestry and decoloniality
• Laboratories, research methodologies and experimental practices in surveillance studies
• Research and Intervention: activist research; fiction; simulation; pre-figuration and prototypes.
• Surveillance inheritance and resistance tactics in Latin America: quilombolas, indigenous peoples, land workers etc.
• Social movements and conflicts: anonymity, cryptography and security
• Public communication on surveillance in Latin America: specificities and challenges
• Necropolitics, the State and neoliberalism: vulnerable populations, territories and ways of life
• Democracy, Exception and Authoritarianism in surveillance capitalism
• Discourse of hatred and disinformation in sociotechnical networks
• Democracy and control machinery
• Elections and Big Data
• Algorithmic governmentality, artificial intelligence and machinic capitalism
• Personal, behavioral and psychometric data in sociotechnical networks
• Surveillance, platform capitalism and the economic use of informational data
• Global digital work on platform and surveillance capitalism
• Work and automation: control, regulation, extraction, rights
• Cities and territories: from smart management to the militarization of daily life
• Subversive Territorialities
• Verticality policies: drones, satellites and overhead visibilities
• Infrastructures and hyper-objects of surveillance and control
GUIDELINES FOR SUBMISSIONS
Deadline for proposals is March 15th,2019.
Workshops, artistic interventions, individual papers and free sessions. Abstracts for individual papers must be limited to 300 words, and include three to five keywords.
Those who wish to coordinate free sessions should also send their proposals describing the general theme of the session (up to 500 words) and guest presenters (up to 4 participants). The coordinator of the session will be responsible for contacting guests and ensuring their presence at the event.
Workshop proposals should include: workshop title, workshop description (up to 300 words), target audience and special workshop requirements (projector, desks, among others).
Proposals for artistic interventions should include: title of the work, format, description (up to 300 words) and technical requirements.
The format of the document for abstracts and other proposals will be the same for all modalities (individual works, free sessions, workshops and artistic interventions). Texts should use font 12, line spacing 1.5, justified. All submissions must include, in the heading: title, modality, presenter/workshop organizer/chair personal data (full name, institutional affiliation, title and email), abstract or description of the proposal, according to the modality.
Submissions are accepted in Portuguese, Spanish or English, in PDF format, .doc or .odt to be sent by email to lavits2019@ufba.br, using “LAVITS_2019” as the subject of the message.
In case of acceptance, deadline for sending full paper version is May 30th, 2019.
Papers presented during the symposium will be published in the event’ proceedings.
ORGANIZING COMMITTEE
Fernanda Bruno (UFRJ), Paola Barreto Leblanc (UFBA), Mari Queiroz (Pretas Hacker), Sil Bahia (Preta Lab), Graciela Natansohn (Gig@ – UFBA), Mônica Paz (Gig@ – UFBA), Rodrigo Firmino (PUCPR), Anna Bentes (Medialab.UFRJ).
SCIENTIFIC COMMITTEE
Bruno Cardoso (UFRJ), Fernanda Bruno (UFRJ), Graciela Natansohn (UFBA), Henrique Parra (Unifesp), Karla Brunet (UFBA), Marta Kanashiro (Unicamp), Mônica Paz (UFBA), Pablo Rodriguez (UBA), Paola Barreto Leblanc (UFBA), Rafael Evangelista (Unicamp), Rodrigo Firmino (PUCPR), Rosa Maria Leite Ribeiro Pedro (UFRJ), Izabela Domingues (UFPE), Kênia Freitas (UFES), Tharsila Fariniuk (PUC), Paulo Lara (Artigo19), Rodrigo Gonzatto (PUCPR), André Lemos (UFBA), Icaro Vidal (PUC-SP), André Holanda (UFRRJ), Frederick van Amstel (UTFPR), Lynn Alves (UFBA) Laura Castro (UFBA), José Carlos Ribeiro (UFBA), Cezar Migliorin (UFF), Diego Vicentin (Unicamp), Daniela Araújo (Maria Lab), Gabriel Menotti (UFES), Carolina Cantarino Rodrigues (Unicamp), Edson Teles (Unifesp), Alexandre Hannud Abdo (LISIS-INRA, France), Maria Fernanda Novo Santos (Unesp), Mariela Brazon Hernandez (UFBA), Mary Valda Souza Sales (UFBA), Janaína dos Reis Rosado (UNEB), Isa Beatriz da Cruz Neves (UFBA), Luciana Guilhon Albuquerque (UFRJ), Camila Santana (IFCTB), Marcus Bastos (PUC -SP), Karina Menezes (FACED – UFBA), Daniela Manica (UNICAMP), Irme Bonamigo (U. Chapeco).
IMPORTANT DATES
Abstracts: March 15th, 2019
Notification of acceptance: April 5th, 2019
Full papers: May 30th, 2019 – Deadline extended until Wednesday, June 19th.
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