Lançamento de Livros no VI Simpósio Internacional LAVITS

No segundo dia do VI Simpósio Internacional LAVITS, 27 de junho, haverá um momento de lançamentos editoriais no evento, das 17h às 19h, no primeiro andar da Faculdade de Comunicação (FACOM), da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Confira os títulos:

Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem

Fernanda Bruno, Bruno Cardoso, Marta Kanashiro, Luciana Guilhão, Lucas Melgaço (Org.) São Paulo: Boitempo, 2018.

Apresentação: a coletânea Tecnopolíticas da vigilância, organizada por Fernanda Bruno, Bruno Cardoso, Marta Kanashiro, Luciana Guilhon e Lucas Melgaço, contempla os resultados das pesquisas e dos debates promovidos pela Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits), que opera, desde 2009, como um importante núcleo de reflexão do Sul global sobre as práticas e as instâncias da vigilância. A edição traz ainda textos traduzidos para o português de autores renomados no âmbito internacional das discussões sobre vigilância, entre eles o clássico “Big Other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação”, da professora da Harvard Business School Shoshana Zuboff. O livro analisa tanto o desenvolvimento de novas formas de vigilância e controle quanto a experimentação de resistências e subversões que dialogam com elas.

Sankofia. Breves histórias sobre Afrofuturismo

Lu Ain-Zaila (Luciene Marcelino Ernesto)

Autoria independente, 2019. Formato digital: http://brasil2408.com.br/

Apresentação: Sankofia é uma viagem por 12 contos de inspiração afrofuturista que passeiam por várias possibilidades literárias, mesclando, por exemplo, empregadas domésticas e terror social, Maracatu e Sword & Soul, patrimônio histórico e mistério; fantasia, poderes e representatividade, ficção científica e o que nos faz humanos; cultura e mitologia africana. Enfim… é presente, passado e futuro alinhados sobre palavras nos fazendo viajar por incontáveis mundos.

LAS PALABRAS EN LAS COSAS. Saber, poder y subjetivación entre algoritmos y biomoléculas

Pablo Manolo Rodríguez

Argentina, Cactus, Editorial, 2019.

Apresentação: Pablo Rodríguez logra reunir estos retazos para describir nuestra época bajo la hipótesis de una gran mutación epistémica que comienza en el siglo xviii con la estadística, pasa por la desencriptación de mensajes en la Segunda Guerra y termina de coagular a mediados del siglo xx. Solo que no lo hace en torno al estructuralismo europeo, donde el Foucault de Las palabras y las cosas intuía el fin del humanismo, sino en torno a la teoría cibernética y la teoría de sistemas norteamericana. La arqueología de saberes tan diversos como la sociología, la genética, la psicología, la inmunología, la antropología o las neurociencias, nos muestra un mundo donde el lenguaje se ha desprendido de las personas y diseminado entre las máquinas y las moléculas. Las palabras están en las cosas. Como seres que comunican, que se organizan y constituyen sistemas, personas, cuerpos, linfocitos, cerebros o máquinas que conviven en un mismo plano ontológico: el de los seres informacionales.

Dramaturgias do real

Monica Toledo Silva (Org.)

Belo Horizonte, Impressões de Minas, Editora, 2019.

Apresentação: O encontro de práticas potentes de criação de realidades a partir de noções diversas de performance, corpo e imagem se apresenta, neste livro, em desdobramentos tecnológicos, científicos, cênicos, urbanos e sociais. Estas pesquisas renovam a dramaturgia em suas formas políticas e singulares em um drama e um real unificados, que se revelam em novos modos de viver a arte no mundo.

American Way of War: “Guerra Cirúrgica” e o emprego de drones armados em conflitos internacionais

Alcides Peron

Brasil, Appris editora, 2019.

Apresentação: Apoiado nos referenciais teóricos dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia, esse livro explora o argumento que, ao contrário do que se esperava com o emprego dos drones, não há o desenvolvimento de uma guerra cirúrgica, mas sim um incremento da violência e da barbárie nos conflitos. Assim, o livro debate desde as nuances políticas do processo de desenvolvimento e “fechamento” do Predator MQ-1, até a forma como os conflitos passam a ser percebidos por sua tripulação remota, demonstrando como os limites legais e éticos do uso da força pelos EUA são tensionados.