Disponível no blog do Labirinto (Labjor/Unicamp), o artigo “Infraestruturas autônomas feministas” traduzido para o português por Daniela Araújo, Daniela Manica e Marta Kanashiro.
O texto das pesquisadoras e ativistas Sophie Toupin e Alexandra Haché foi originalmente publicado em 2015 no Global Information Society Watch (GISWatch) e traduzido para o português durante a organização do dossiê “Tecnopolíticas de gênero”, publicado em 2021 na revista Cadernos Pagu.
Ao questionarem “onde estão os coletivos feministas de tecnologia que projetam e mantêm infraestruturas autônomas feministas para feministas, pessoas queer e trans e ativistas em geral”, as autoras provocam, e até mesmo convocam, os coletivos a irem além da superfície visível das mídias sociais, e ocuparem também a camada invisível das infraestruturas de rede. Estratégia que se apresenta ainda mais urgente no conturbado ano de 2021, e em meio à pandemia do coronavírus. Assim, ainda atual, o texto procura explorar as implicações do apagamento dos feminismos e de uma perspectiva interseccional de gênero na construção das alternativas tecnológicas.