O artigo “Laboratórios do comum: experimentações políticas de uma ciência implicada”, desenvolvido pelos pesquisadores da Lavits Henrique Parra e Alana Moraes e publicado recentemente na Revista do Centro de Pesquisa e Formação do SESC, apresenta o desenvolvimento da experiência vivenciada no projeto Laboratório do Comum Campos Elíseos: corpos, território e tecnopolíticas do fazer-bairro” em São Paulo. A pesquisa compõe o projeto “Asymmetries and (In)visibilities of Surveillance: situated knowledge, research and social action in Latin America”, desenvolvido pela Rede Latino-Americana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits), com apoio da Fundação Ford.
Segundo os autores, “o Laboratório do Comum é um espaço de experimentação democrática fundado na cumplicidade entre diferenças, atuando para conferir a devida centralidade ao trabalho de visibilização do terreno sempre pressuposto, e ainda assim oculto, que sustenta toda prática política e também científica: corpos e suas marcas, uma ética do cuidado que cria e sustenta relações.” A partir da experiência no Laboratório, os autores refletem no artigo sobre diversas questões relacionadas à abertura da ciência, desenvolvimento de políticas de experimentação e criação de arranjos sociotécnicos que experimentem práticas de sustentação e criação dos Comuns urbanos, sob a ótica da constituição do Laboratório que atua como “uma zona de transição da reivindicação pelo direito à cidade para práticas e reflexões sobre o próprio fazer-cidade, levando em conta a produção de corpos, subjetividades, cuidados e interdependências que conformam o tecido de confianças, muitas vezes invisível, mas absolutamente necessário para todo processo de cooperação e criação de formas de vida.”
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