O projeto visa mapear, analisar e compreender como funcionam as violências misógino-racistas em ambientes digitais. Para isso, seguimos dois caminhos: as idéias da antropóloga feminista argentino-brasileira Rita Segato (2010, 2018), sobre as causas e condições da violência de gênero, tanto na longa história do patriarcado como na mais breve história do capitalismo e sua nova versão neoliberal; e o segundo caminho consiste em relacioná-las com as lógicas midiáticas que direcionam as plataformas e os algoritmos de relevância pública (Gillespie, 2018) que estruturam internet, os que orientam a sua economia política e modulam o comportamento de suas e seus usuáries (Silveira, 2019).